sábado, 19 de janeiro de 2008

Minha autoria...uma coisa é filosofia, outra é filosofar!

Minha Rosa Desconhecida

Autor (a) Eloísa.

Se não acredita, problema: SEU.

Não a vejo, mas, posso sentir seu aspecto belo e delicado juntamente do seu aroma agradável acompanhado de uma natureza indescritivel.
Quem é essa Rosa Desconhecida? Rosa diferente, Rosa única, Rosa singular.
É ela, essa Rosa Desconhecida, que saltou de dentro de mim e disse basta! Já não posso mais concordar com tanta injustiça. Loucura e razão se entrelaçam e não se sabe ao certo onde está o absurdo. Foi ela, essa Rosa Desconhecida que me tirou da camisa-de-força e me fez acordar no meio do protesto, quando já me encontrava cego pude ver pessoas se afogando no dilúvio da própria tempestade que causaram. Fiz força para gritar, e mesmo ignorado ainda consegui dizer que não há preço que eu não pagaria apenas para dizer aquelas palavras. Ao ouvir perguntas sem respostas, estava ao meu lado o que eu queria ser e do outro o que eu era, ao certo, em nenhum lugar foi encontrado o que eu sou. Uma voz, soou de tão longe, mal pude ouvir, mas, fui capaz de entender, tentei procura-la, olhei ao meu redor, para o lado, para o outro, mas era para dentro que eu deveria olhar. Naquele momento, fui capaz de ouvir a mim mesmo enquanto falava. Contei os meus fracassos, idéais, ideais, ilusões e desilusões, sonhos, pesadelos e desesperanças. Fiz perguntas e obtive repostas. Naquele momento não pude esconder nada de mim, contei sobre coisas que odeio em mim mesmo, que ainda sou humano e tenho muito que crescer interiormente.
Gostaria de lhe ter contar tudo o que possuo de bom, até me faria sentir muito melhor, mas assim não compartilharia todo o meu eu com voce. Pois sou dono de muitas coisas más. Sabiamente a Rosa Desconhecida, me respondeu que somos punidos pelas nossas rejeições. Ali eu pude ver que havia encontrado a compania perfeita, logo me concentrei em compartilhar tudo que me rodeava, parei de existir e começei a viver. Aprendi muitas coisas, mas a maior delas foi a de que nada do que realmente importa pode ser ensinado.
Enfim liberto, no poder de minha própria fragilidade, vi a pureza da loucura, fui ao teatro da vida, subi no palco da emoção e apenas a Rosa Desconhecida estava comigo, não mais como platéia mas como atriz principal, adimiramos juntos o encanto do não revelado e verdadeiramente fui apresentado a solidão que era absolutamente encantadora para mim. Sim, da mesma forma que o pior cego é aquele que não quer ver, o maior escravo é aquele que não tem a possibilidade de viver só.


Ofertei a Rosa Desconhecida uma flor…mesmo sabendo que nenhuma jamais alcançaria sua beleza. Rosa heroína, Rosa mãe, Rosa filha. Rosa Desconhecia que um dia desabrochou dentro de mim. Não me falou de onde veio nem para onde ia, não posso garantir o que ela realmtente era. Rosa Desconhecida, além dos limites do bem e do mal sua presença não me falou de amor, mas me demonstrou o que era amar.

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